Agência Goiana do Sistema de Execução Penal visita o sistema prisional de Santa Catarina
Durante os dias 27, 28 e 29 de novembro, representantes da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (AGSEP) estiveram em visita nas unidades prisionais do Estado. Aristóteles Sakai de Freitas, Diretor de Recuperação e Robson Cavalcante, Gerente de Produção Agroindustrial, ambos da AGSEP, vieram ao Estado de Santa Catarina sob recomendação da Diretoria de Políticas Penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), que em visita ao sistema prisional catarinense em setembro deste ano, avaliou como exitosa a política laboral carcerária implementada nas unidades prisionais catarinenses e considerou o sistema prisional do Estado referência nacional nesta área. Os representantes da AGSEP visitaram a Penitenciária de Florianópolis, a Colônia Penal Agrícola de Palhoça, a Penitenciária Industrial de Joinville e a Penitenciária da Região de Curitibanos. O objetivo da visita foi a troca de experiências laborais entre os dois Estados, para a implantação do Programa Esperança Polo Industrial (PEPI) que será instalado no Estado de Goiás, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Esse programa prevê a instalação de 20 empresas que ofertarão 4 mil vagas de emprego para os reeducandos do regime fechado custodiados naquela unidade. “Essa visita excedeu todas as nossas expectativas. Não esperávamos encontrar uma política laboral tão bem consolidada.” Citou Freitas. A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania oferece hoje quase 5 mil vagas de empregos dentro das unidades prisionais de Santa Catarina, através de mais de 130 convênios firmados com a iniciativa privada. Segundo a Gerente de Orientação e Apoio ao Egresso do DEAP, Rosilaine Leopoldo, o objetivo é que no próximo ano esse número aumente em 60%. Freitas destacou ainda o bom funcionamento do regime semiaberto no Estado, elogiou a quantidade de convênios laborais estabelecidos e mencionou a redução da reincidência nas unidades que oferecem oportunidade de atividades laborais e educacionais. “Estamos trazendo muitas ideias a implementar em nosso sistema e expressamos nossos agradecimentos ao DEAP e a SJC por oportunizar essa importante troca de informações e ideias para a construção de um sistema prisional mais eficaz”, concluiu.