Deap já contabiliza coleta de perfil genético de 2,5 mil internos de SC
O Departamento de Administração Prisional (DEAP) concluiu nesta semana a coleta de 2.544 perfis genéticos de internos do sistema prisional. Em parceria com o Instituto Geral de Perícias (IGP), policiais penais das unidades prisionais recebem treinamento dos peritos e, após fazer a coleta de DNA, encaminham a amostra para o Instituto de Análises Forenses do IGP, em Florianópolis. Depois disso, as informações são cadastradas no Banco Nacional de Perfis Genéticos, ferramenta moderna e eficaz para a elucidação de crimes. Além de ter um lado acusatório, pode comprovar a inocência de um suspeito, ou ainda interligar um determinado caso com outras investigações das demais esferas policiais.
Por meio do cruzamento de informações, o banco auxilia as investigações criminais de todo o Brasil por meio da prova pericial do DNA. A obrigatoriedade da identificação do perfil genético de condenados por crime praticado, dolosamente, com violência de natureza grave contra pessoa, está prevista desde 2012 pela Lei nº 12.654/12.
Nesta semana, seis policiais penais que atuam no Presídio Regional de Rio do Sul foram treinados pelos peritos do IGP e começaram a coleta do perfil genético dos internos da unidade.