Inclusão no mercado de trabalho – uma realidade possível aos socioeducandos da Semiliberdade de Criciúma
Na medida socioeducativa de Semiliberdade, devemos possibilitar a inclusão social dos adolescentes, garantindo o efetivo cumprimento dos direitos fundamentais previstos no ECA e buscando contemplar o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
Neste sentido, a Casa de Semiliberdade de Criciúma proporciona aos socioeducandos que possuam idade, interesse e o grau de escolaridade necessário, o encaminhamento para o mercado de trabalho. Um dos internos que atendeu aos requisitos participou de entrevistas em empresas próximas à Unidade, tendo retorno positivo para fazer um teste na fruteira do bairro. O socioeducando foi aprovado no teste, admitido como repositor, possuindo agora um emprego formal, com carteira assinada e com todos os direitos trabalhistas.
Outro caso de sucesso foi de um adolescente incluído no Projeto “Ser Empreendedor de Sonhos”, ofertado por uma OSC de Criciúma. O jovem concluiu o curso e foi encaminhado para uma entrevista de emprego, passou por três etapas e foi admitido também em regime de CLT, ou seja, com contrato de trabalho e carteira assinada pelo empregador.
Cabe citar a Cartilha do SINASE, que nos diz segundo o Paradigma do Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD):
Entende-se que, no decorrer do processo do socioeducativo de um adolescente, o envolvimento dos atores é de extrema necessidade para o sucesso no cumprimento da medida para seu retorno ao convívio social.