SEJURI – Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social

Operação “Intramuros” é deflagrada contra organização criminosa que atua dentro e fora de presídios em SC

Na manhã desta quarta-feira (19/11), o GAECO, o GEFAC e a Polícia Penal deflagraram a Operação “Intramuros”, ação integrada que investiga uma organização criminosa com atuação dentro e fora de unidades prisionais em Santa Catarina. A operação é decorrente de um Procedimento Investigatório Criminal conduzido pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Curitibanos.

Ao todo, estão sendo cumpridos 08 mandados de prisão preventiva e 24 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Estadual das Organizações Criminosas. As diligências ocorrem simultaneamente nos municípios de Lages, São Joaquim, Videira, Pescaria Brava, Rio do Sul, São José, Palhoça, Laguna, Balneário Piçarras, Santa Cecília, Correia Pinto e São Cristóvão do Sul.

A investigação teve início após informações de inteligência da Polícia Penal que resultaram na apreensão de celulares e cartas dentro de unidades prisionais, materiais que indicaram comunicação e planejamento de crimes por parte de integrantes da facção. A partir desses elementos, o Ministério Público estruturou linhas de apuração que culminaram na operação.

A ofensiva mobiliza um efetivo de 104 Policiais do GAECO, sendo 12 destinados à Regional de Lages, 4 ao setor masculino de Lages, 4 à unidade de Videira, 4 à unidade de segurança máxima e 4 para cada alvo externo. Também participam 28 operadores, 7 viaturas e equipes da Polícia Penal — incluindo cerca de 8 agentes atuando nas ruas e demais servidores empregados nas unidades prisionais.

A Polícia Científica presta apoio técnico, assegurando a preservação da cadeia de custódia e a realização das perícias nos materiais apreendidos. Os elementos colhidos serão analisados pelo GAECO para identificar novos envolvidos e aprofundar a investigação da possível rede criminosa.

O nome “Intramuros” faz referência ao fato de que os principais articuladores dos crimes estariam, em tese, comandando atividades ilícitas a partir do interior das unidades prisionais, contando com o apoio de comparsas em liberdade.

A investigação segue sob sigilo. Novas informações serão divulgadas conforme autorização judicial.

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