Visita do CNJ à Sejuri destaca políticas laborais e modelo catarinense de ressocialização
A Secretaria de Justiça e Reintegração Social recebeu, nesta terça-feira, a visita do desembargador Lanfredi, coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF/CNJ); da dra. Solange, juíza auxiliar do Conselho Nacional de Justiça; do dr. Ricardo, juiz auxiliar do CNJ; além de outros juízes auxiliares da Presidência do Conselho. A comitiva esteve na Sejuri para conhecer de perto as políticas laborais desenvolvidas pelo Estado e o funcionamento dos fundos rotativos regionais do sistema penitenciário catarinense.
Durante a reunião, a secretária de Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim Silva, apresentou a estrutura atual da Sejuri e fez um panorama completo do sistema prisional e socioeducativo de Santa Catarina, que hoje conta com 54 unidades. Ela detalhou os programas de ressocialização por meio do trabalho e do estudo, explicou a rotina operacional das unidades e destacou o papel essencial dos policiais penais que atuam na ponta.
Também participou da agenda o Fábio Roberto Ramos, coordenador de Trabalho e Renda da Sejuri, que apresentou o modelo laboral catarinense e falou sobre a organização das frentes de trabalho dentro das unidades, a parceria com empresas e o impacto dos fundos rotativos regionais na manutenção e ampliação das atividades produtivas.
Para a secretária Danielle Amorim, o encontro reforça o compromisso catarinense com uma política penitenciária moderna, eficaz e voltada à reintegração social.
“Santa Catarina tem investido de forma contínua em trabalho, educação, no policial penal e na organização interna das unidades. Nosso objetivo é garantir segurança, dignidade e oportunidades reais de reintegração, valorizando o trabalho essencial dos policiais penais e fortalecendo as políticas públicas do sistema prisional e socioeducativo”, afirmou.
A visita encerrou com a sinalização de novas parcerias e trocas técnicas com o CNJ, ampliando o diálogo institucional sobre gestão, inovação e ressocialização no sistema prisional brasileiro.

Foto: Jaqueline Noceti/SEJURI
